quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Live Free





Live Free! Vive Livre!

Todos nascemos com o direito de sermos livres. É um bem adquirido à nascença. No entanto, a procura da liberdade é algo que ainda hoje acontece.
Podemos ver isto desde a antiguidade, onde classes desfavorecidas, prisioneiros, povos dominados por povos mais fortes eram escravizados e explorados para fazerem trabalhos pesados, entre outros.
A luta da Mulher pela liberdade, afirmação pessoal e direitos iguais aos do Homem, está presente ainda nos dias de hoje.
A liberdade de expressão, de podermos nos expressar livremente sem sermos censurados por manifestarmos as nossas opiniões, ainda suscita muitos conflitos.
A descoberta de métodos anticoncepcionais foi um dos catalisadores para se dar a Revolução Sexual, também conhecida por Liberação Sexual, a qual veio transformar e libertar comportamentos ao nível da sexualidade e das relações humanas em geral. Tem ainda, no entanto, algumas batalhas pela frente para mudar muitas mentes conservadoras.

Ser livre, o que significa? Livre de quê, exactamente? E o que é necessário para alcançar esta liberdade? Qual o seu propósito?

Ser um Ser Livre, tem para cada um de nós um significado diferente. Para mim, Ser Livre é poder expressar-me criativamente através da comunicação, tanto escrita como falada, e pelas artes, em geral. Para outros, Ser Livre é ser independente financeiramente, ou ainda, ter o seu próprio negócio ou o seu próprio espaço. O que é importante perceber é que na área de vida, onde cada um de nós precisa ser livre, é onde vamos encontrar a nossa felicidade. Porque é aí que vamos poder ser nós próprios, verdadeiros, espontâneos. É aí que vamos poder brilhar.

Para haver necessidade de liberdade é porque há uma opressão, repressão, limitação, algo que nos aprisiona, que nos impede de sermos nós próprios, de seguirmos a nossa vontade, de sermos espontâneos, de nos movermos livremente, de fluirmos com a vida.
Sempre que a liberdade é necessária, é porque atingimos um limite, um muro, que nos impede a nossa expressão, o nosso movimento, a nossa livre circulação.
Quando se fala de liberdade, está implicada uma limitação. E é essa limitação que é necessário perceber, identificar, para se proceder à sua eliminação.

Por vezes, há receio da própria liberdade. Esta, quando alcançada, adquire-se responsabilidade, isto é, liberdade e responsabilidade para tomar as suas próprias decisões, seguir a sua própria vontade, e assumir as consequências, boas ou más. Quando estas decisões são tomadas sem consciência, podem ter resultados nada satisfatórios, inclusivé catastróficos.

Para tudo é necessário moderação. Liberdade sem quaiquer limites, sem responsabilidade, sem ordem, sem consciência, cai-se no extremo oposto, no uso errado da liberdade a que se tem direito e que pode prejudicar, não só a própria pessoa, mas também as outras. “A liberdade de um indivíduo termina quando começa a liberdade de outro”, quando interfere no espaço do outro.

Liberdade, responsabilidade e consciência, devem andar sempre de mãos dadas.

A humanidade tem como principal objectivo a sua evolução, que se dá pela expansão da sua consciência. É um movimento que acontece de dentro para fora, tal como quando abrimos os nossos braços para o exterior. Quando se atingem limites, muros internos que impedem a expansão de acontecer, surge primeiro a sensação de obstáculo, que depois leva à necessidade de libertação. Aquilo que é visto como liberdade de expressão, liberdade sexual, etc, é sim, uma libertação interna que acontece num indivíduo e que se estende por um grupo de indivíduos, uma geração. Quando este muro é eliminado, acontece a expansão, a evolução. A necessidade de liberdade é, sim, um desejo de expansão, de crescimento interno, de evolução da própria humanidade. A evolução acontece quando quebramos os nossos muros internos, que nos impedem de sermos nós próprios e de fluirmos com o ritmo natural da vida. Alcançar a liberdade permite a evolução.


Cabe a cada um de nós libertarmo-nos das nossas próprias limitações e, desta forma, estamos a contribuir para a evolução do ser humano.


Sandra Duarte


Live Free


Everyone is born with the rigth to be free. It’s a birthright. However the pursuit of freedom is something that is still happening today.
We can see this since ancient times, when underpriviledged classes, prisoners, people subdued by stronger people, were all enslaved and exploited to do heavy work, among others.
The Woman’s struggle for freedom, personal affirmation and equal rights as Man, is still present nowadays.
Freedom of expression, of expressing ourselves freely without being censored for manifesting our own opinions, still causes many conflicts.
The discovery of contraceptives was one of the catalysts for Sexual Revolution, also known as Sexual Liberation, to take place, which came to change behaviours related to sexuality and human relationships in general. Still has, however, some battles ahead to change many conservative minds.

To be free, what does it mean? Free from what, exactly? And what do we need to achieve this freedom? What’s the purpose?

To be a Free Being has for each one of us a different meaning. For me, To Be Free is being able to express myself creatively through communication, both written and spoken, and the arts in general. For others, To Be Free is to be financially independent, or even have their own business or their own space. The important thing is to realize is that in the area of life where each one of us needs to be free, is where we will find our happiness. Because that’s where we can be ourselves, true, spontaneous. That’s where we can really shine.

The need for freedom happens because there is an oppression, repression, limitation, something that imprisions us, that prevents us from being ourselves, from acting according to our will, from being spontaneous, from moving freely, from flowing with life.
When freedom is needed, it’s because we reached a limit, a wall, that prevents our expression, our movement, our freedom of movement.
When we speak of freedom, it’s implied a limitation. And it’s this limitation that is necessary to perceive, identify, to procede to its elimination.

Sometimes there’s a fear of freedom itself. This, when reached, we acquire responsibility, that is, freedom and responsibility to make our own decisions, to follow our own will, and accept the consequences, good or bad ones. When these decisions are made with no conciousness, results can be very unsatisfying, even catastrophic.

In any case, moderation is needed. Freedom with no limits, no responsibility, no order, no conciousness, falls into the opposite extreme, the misuse of the freedom we are entitled to and which can harm, not only ourselves but also others. “One individual’s freedom ends where another’s begins”, when interferes with the space of another individual.

Freedom, responsibility and conciousness, should always go hand in hand.

Mankind has as its main goal evolution, which happens with the expansion of its consciousness. It’s a movement that happens outwards, like when we have our arms wide open. When limits are reached, internal walls that prevent expansion from happening, the feeling that comes first is of obstruction, which then leads to the need of getting free. What is seen as freedom of expression, sexual freedom, etc., is really an internal freedom that happens inside an individual and extends through a group of individuals, through a generation. When this wall is eliminated, expansion happens, evolution happens. The need to be free is really a desire for expansion, for internal growth, for evolution of mankind itself. Evolution happens when we break through our internal walls, which prevents us from being ourselves and from flowing with the natural rhythm of life. Achieving freedom allows evolution to happen.


It’s up to each one of us, to free ourselves from our own limitations, and thus, we are contributing to the evolution of mankind.


Sandra Duarte


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